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A aposta do armazenamento no ambiente corporativo.

O novo expoente de negócios será uma crescente nos próximos cinco anos.

Somos acumuladores de dados nos mais diversos espaços distribuídos, seja em um celular, notebook, em dispositivos externos e na nuvem, e se inventarem mais algum lugar, lá estaremos com fotos, documentos, músicas, filmes, textos, arquivos executáveis e tudo mais o que couber no que temos gratuitamente, comprado ou assinado. Mas, esta é apenas uma visão pequena do que nós, médios consumidores, temos sobre armazenamento.

Estávamos acostumados a gravar informações em HDDs (Hard Disk Drives) mecânicos que dependendo da velocidade, podiam acelerar o acesso aos registros, contudo, nos últimos três anos a febre por SSDs (Solid-State Drives) que são as memórias não voláteis ou ainda, unidades em estado sólido, desabrochou por todos os cantos, colaborando em duas facetas de desejo dos usuários finais, sendo: a brevidade na abertura de arquivos e em uma sobrevida para equipamentos antigos, que camuflam estar mais velozes.

Já na esfera empresarial, que terá um papel fundamental para o crescimento dos SSDs, existe a possibilidade de colaborar em um crescimento de 130% até 2028, o que representará US$ 67 bilhões em negócios, face aplicações que demandarão este tipo de memória, conforme estimativas da Yole Group.

O panorama, segundo a análise, apresenta que em 2022 foram comercializadas 352 milhões de unidades (Mu) com arrecadação de US$ 29 bilhões, mas que poderia ter sido melhor, pois a falta de estoque desacelerou o consumo globalmente. E é impressionante a participação destas unidades, onde aferiu-se que 297 milhões foram direcionados ao mercado doméstico (PCs, notebooks, videogames, TVs, armazenamento externo) e apenas 55 milhões foram para o mercado corporativo (servidores e storages), sendo que 83% desta procura está no segmento de SSDs padrão PCIe, impulsionado pelas necessidades de baixa latência nos data centers.

Remessas de unidades de Solid-State Drives e Interface de 2022 a 2028. Fonte: Yole Group.
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Fornecedores e suas rotas

Neste mercado existem apenas três personagens a saber:

a) Empresas que possuem equipes internas de pesquisa e desenvolvimento em design de controladoras de SSD de ponta e que utilizam seus chips em próprios produtos ou de suas subsidiárias e que é dominado pela Silicon Motion, Phison e Marvell;

b) Fornecedores que fabricam dispositivos integrados de marca relacionada para consumidores finais ou empresariais, conhecidos por IDMs (Integrated Device Manufacturers) e que detêm 82% de participação em 2022, liderados por Samsung, Kioxia, Western Digital, Micron, SK hynix e Solidigm e;

c) Fornecedores terceirizados que compram as famosas wafers (ou estruturas arredondadas que possuem dezenas de chips) dos IDMs para desenvolverem suas unidades, ou seja, não possuem uma estrutura fabril bem definida e que é encabeçado por Kingston, Seagate e ADATA.

Cadeia de suprimentos das unidades de Solid-State Drives. Fonte: Yole Group.
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Empresas puxam a tecnologia

Seguindo nas previsões, acredita-se no crescimento de 15% a cada ano até 2028, quando a venda destes itens alcançará 472 milhões de unidades (Mu), sendo 71% desta quantidade na tecnologia PCIe. Aliás, a adoção avançará pelas organizações começando pelo PCIe 5.0 e logo após, alcançando o PCIe 6.0, acelerados pelas grandes centrais de dados (em especial no protocolo NVMe, Non-Volatile Memory Express), performando até 16% de participação, e diferentemente ao que se imaginava, o público em geral será responsável por apenas 3% na alavancagem deste cenário em cinco anos.

Cenário para empresas e usuários finais com o mix de SSDs com PCIe (NVMe). Fonte: Yole Group.
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